Quantas tramas
Ocultamente urdidas,
Quantos dramas
E abertas feridas
Pela invigilância
Que reduz
A certeza da imortalidade
(Que nem sempre seduz)
A um punhado
De areia jogada
Sobre sonhos soterrados
Pela avalanche da dor...
E o tempo massacrado
Pela angustiante espera,
Traz lamento e clamor
Que a alma dilacera...
E o equilíbrio se quebra
Pela insegurança
E pelo terror!
É preciso chorar...
Mas é preciso lembrar
Que a centelha da vida
Retorna ao Criador
E ali abastecida
Irradiará amor!