Com uma lágrima a correr
Na sua face – sem disfarce,
Ela parte qual ave itinerante...
No cais do desencanto aflorara
O ontem esquecido no agora:
Um belo sonho anelado outrora,
Lembrança, ainda, tão constante...
À frente a lhe desafiar,
O turbilhão do mar
Dos sentimentos malogrados
Por um desenlace não desejado.
Aos poucos, no porto,
A silhueta querida diminuía
E todo seu corpo, de emoção, fremia...
Num último impulso, generoso, de amor,
Seu braço levantou
E, nostálgica, tentou
Traduzir seu sentimento,
No agitar do lenço ao sabor do vento,
Tendo como cenário
As cores afogueadas do arrebol.
No seu coração a imperar
A certeza de um dia encontrar
As aves de arribação
Para, com elas, voar
Até a próxima estação:
O país do Sol.
Na sua face – sem disfarce,
Ela parte qual ave itinerante...
No cais do desencanto aflorara
O ontem esquecido no agora:
Um belo sonho anelado outrora,
Lembrança, ainda, tão constante...
À frente a lhe desafiar,
O turbilhão do mar
Dos sentimentos malogrados
Por um desenlace não desejado.
Aos poucos, no porto,
A silhueta querida diminuía
E todo seu corpo, de emoção, fremia...
Num último impulso, generoso, de amor,
Seu braço levantou
E, nostálgica, tentou
Traduzir seu sentimento,
No agitar do lenço ao sabor do vento,
Tendo como cenário
As cores afogueadas do arrebol.
No seu coração a imperar
A certeza de um dia encontrar
As aves de arribação
Para, com elas, voar
Até a próxima estação:
O país do Sol.