A Missionária sem Sari


Um dia, quase da busca a desistir,
Soube da obra de Madre Teresa
E encantou-se com a paradoxal riqueza
De muito ter, sem nada possuir...

Desde então, não mais parou,
Mas o seu coração sossegou.
Quem não conhece
Ou ainda não ouviu falar,

De uma senhora de nome Eunice
Conhecida na Ordem
Das “Missionárias de Calcutá”,
Simplesmente como: Vovó?

Desconheço quem na sua idade
Tenha tanta vitalidade
Para servir, como sua a alheia causa.

Sendo rica, tornou-se pedinte,
Visitando voluntários
Pra que sejam solidários
Em ajudar os pobres mais pobres!

E, assim, abrindo trincheiras
Nas humanas resistências,
Juntamente com a Irmandade,

Consegue dar assistência,
Às duas casas existentes
Em Coutos e no Uruguai.

Para ela não existem ais
Que a demovam da fé;
Pois segundo o seu genro
(Por ela chamado “Seu Pedro”),

Ela é também missionária
Só que em grau superlativo,
Já que é a “Irmã Maçaranduba”
Que nem temporal derruba:
- “Amorzinho... você é demais!”