Elegia


O poder de Deus é infinito.
O homem é quem o limita,
Ao tamanho da sua fé.
Eliza Teixeira


Batendo na rocha
O mar bramia,
Chorando saudades
Se compungia,

E a vaga gigante
Que o cobria,
Batendo na areia
Se desfazia...

No corpo, o desejo
O consumia,
E a fagulha do amor
Se extinguia,

Qual tarde, onde o sol
Se escondia,
No negrume da noite
Que surgia,

No céu,
Nos seus olhos,
Na alma vazia...

Sem fé,
Sem ilusão,
Sem alegria!